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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

História

Em breve mais um capítulo da saga Brotherhood.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Brotherhood – Prólogo


História inspirada no jogo D&D Forgotten Realms 3.5
Jogo Narrado por Rico Basileu
Texto adaptado e escrito por Guito Araujo e Jeison Costa


Este jogo será construído com base nas regras do D&D 3.5, será ambientado em Forgotten Realms, mais precisamente em Cormyr. A história narra um conto, uma aventura de um grupo de heróis (todos humanos) das terras de Cormyr que tentam desvendar uma série de assassinatos que estão ocorrendo no reino.
O grupo de jogadores é composto por Rico Basileu (Mestre), Guito Araujo (Paladino), Renato Pacheco (Mago), Bruno (Bardo), Jeison Costa (Ranger) e Philip (Clérigo).
Será que os heróis de Cormyr conseguirão desvendar quem está por trás
destes assassinatos?



O dia amanheceu frio e silencioso, um presságio de tempos ruins. Acho que dormi mais do que devia. Os fracos raios solares entravam pelas frestas das janelas de meu quarto. Eu abri a porta que leva a varanda e caminhei até a sacada. De onde eu estava era possível ver a majestosa Suzail com seus jardins, praças e ruas que terminam em um imponente castelo, assim como rios que deságuam no esplendoroso mar. Durante alguns segundos tudo parecia normal. Mas, antes que pudesse me acostumar com a calmaria, percebi que um homem se dirigia velozmente a cavalo em direção ao castelo e já sabendo que o presságio se cumpriria, resolvi descer e ver de que se tratava tamanha pressa em alcançar o castelo. Quando cheguei ao pátio, a guarda dos portões interpelava o homem que gesticulava e falava algo sobre um cavaleiro.

...Acalme-se homem, acalme-se! Diga o que aconteceu ao cavaleiro?
Sir. Ilbreth está morto, deixem-me falar isso a ele. Seu filho lhe enviou uma mensagem...
Senhor Vangerdahast?! A guarda o saúda senhor. Este homem afirma que Sir. Ilbreth está morto e diz ter uma mensagem do filho do cavaleiro pra ti meu lorde.
Deixe-o falar e que ele seja claro como as águas que banham nossas terras.
É verdade senhor, digo que o corpo do cavaleiro foi encontrado nos jardins de sua casa, esta manhã, sem qualquer ferimento aparente. Seus filhos e sua esposa estão de luto profundo. Eis aqui a mensagem que seu filho escreveu.
Que toda a casa Obarskyr e o grande mago de Cormyr saibam por mim, Eloril filho de Ilbreth, que meu pai faleceu por causas naturais ao amanhecer do dia de hoje (dia 7 de Eleasis de 1384 CV). Em nome da amizade que tinham, gostaria de convidá-los a vir ao enterro, que se realizará na manhã do próximo dia nas terras de nossa casa.

 Já não me lembrava mais como era ter lágrimas escorrendo dos olhos por estar emotivo. Confirmei minha presença ao bom homem que trouxe a mensagem, pedi a um dos guardas que lhe desse algo para comer e algumas moedas de cobre pelo favor que prestou ao Reino. Ele acharia pouco se soubesse que Sir. Ilbreth não era apenas um Dragão Púrpura, mas também um dos cinco cavaleiros da guarda pessoal da Princesa Alusair. Em meu quarto não pude mais conter a emoção e derramei ali todas as lágrimas que não poderia derramar frente às muitas pessoas que estariam no enterro. Quando me recompus, já era hora de meu desjejum e como de costume fui até a cozinha do castelo para me alimentar. Enquanto comia, resolvi que a princesa deveria saber do acontecido. Esperei por sua presença no salão do castelo.

Majestade! Como vai seu dia hoje?
Não poderia estar melhor caro amigo. Agrada-me muito um dia frio em meio ao verão. E você, o que o fez me esperar aqui?
Odeio ser o emissário de notícias ruins, mas o fato é grave e muito estranho. Um de seus protetores faleceu esta manhã. Sir. Ilbreth deve estar com Kelemvor agora Majestade.
O que? Não pode ser... Como? Ele me pareceu estranho nos últimos dias que estive com ele, mas não achei que... Pelos deuses, que Tymora traga melhor sorte a sua família agora. Disseram algo sobre o enterro?
Sim Majestade, a família nos enviou uma mensagem.

A Princesa se retirou logo após ler a mensagem. Eu fui ao pátio do castelo, onde por inúmeras vezes estive na presença do nobre cavaleiro. Lembrei-me de momentos de alegria que tivemos, do dia de seu casamento e de quando foi aceito como Dragão Púrpura. Lembrei-me de quão honrado ele era, do prazer que tinha em servir ao reino e a Princesa. Meus pensamentos e lembranças foram interrompidos pelo vento que trazia consigo as primeiras gotas de chuva.
O jantar foi triste e silencioso. A tempestade chegou de madrugada e com ela um medo que crescia em meu coração. Algo me dizia que Sir. Ilbreth era ainda muito vigoroso para falecer assim. Essa dúvida me fez dormir pouco aquela noite e quase me atrasei para sair ao enterro. Somente a Princesa pôde estar presente além de mim e fomos juntos na carruagem, escoltados pelos quatro cavaleiros que restaram da guarda pessoal da Princesa.
Chegando à propriedade do cavaleiro dispensamos as formalidades e entramos como todos os outros. Eu deixei a princesa e seus cavaleiros em uma das muitas tendas armadas por conta da chuva e fui procurar pelo jovem que me escreveu Eloril. Ao encontrá-lo, pedi que me levasse a uma sala mais reservada, para uma breve conversa.

Eloril meu jovem, deixe-me abraçá-lo. Seu pai fará muita falta nas vidas de todos nós. A casa Obarskyr manda flores e se desculpa pela ausência, ainda que representada pela Princesa.
Caro amigo e sábio Vangerdahast, diga-me que não é verdade, diga-me que aquele homem estirado, rodeado de flores sobre o mármore não é meu pai. Como pode um homem forte como um troll morrer assim?
Então você desconfia de algo Eloril? Desconfia de alguém?
Não, mas meu pai vinha agindo de maneira estranha, como se algo estivesse acontecendo, algo que só ele sabia. Por mais de uma vez eu o peguei com o pensamento longe, sussurrando palavras ao vento.
A Princesa também notou isso, mas ninguém imaginou o que poderia acontecer. Seu pai poderia estar passando por problemas que não quis dividir conosco, por algum motivo. Você pode me levar até os jardins onde ele foi encontrado?
Claro, vamos até lá.

O local era um pouco afastado da casa e desprovido de segurança. Repleto de plantas e árvores baixas. Um ladino habilidoso poderia facilmente se camuflar ali. Não encontrei nada que pudesse me fazer crer em um assassinato, mas continuei achando estranha a morte de Sir. Ilbreth.
O enterro começou e logo as pessoas mais distantes foram indo embora. Ficaram apenas os familiares, o grupo de heróis e amigos de Eloril, a Princesa e os quatro cavaleiros que restaram de sua guarda. Todos estavam obviamente tristes, mas o olhar de Eloril era diferente, pois com a morte de seu irmão mais velho anos atrás, o sonho de Sir. Ilbreth era ver Eloril se tornar um alto sacerdote de Lathander, divindade que sempre foi amada por todos de sua família.
O grupo de heróis amigos do jovem clérigo Eloril era composto pelo paladino Ethildor, o ranger Ethelgard, O mago Eladur e o bardo Laucian. Amigos de longa data e merecedores de muito respeito.  Vou falar um pouco mais sobre eles...

FIM DO PRÓLOGO

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Advogados de Regras

 
Olá, caros amigos. Estamos abrindo mais um tópico e desta vez para falar sobre aqueles jogadores chatos que utilizam as regras somente em benefício próprio e reclamam de cada vírgula descrita ali. Estes são os advogados de regras. É muito difícil não ter um advogado de regras em um grupo grande, em uma mesa com cinco ou seis participantes. Até mesmo em grupos pequenos já vimos acontecer. O advogado de regras nasce da necessidade que alguns jogadores tem de vencer sempre e a qualquer custo. Quando é impossível vencer, que a derrota seja a mais branda possível. É facil detectar um advogado de regras. Principalmente em situações de tensão no jogo, quando o grupo precisa fugir ou resolver um problema rapidamente. Esse jogador é sempre o primeiro a abrir o livro de regras se lembrando em voz alta e afirmando que o vilão jamais poderia fazer isso ou aquilo de acordo com algum detalhe obscuro (que somente em sua visão deturpada e com uma interpretação de texto falha, poderia realmente não acontecer). É claro que todos querem ajudar o grupo ou pelo menos salvar a pele de seus personagens sempre, mas o advogado de regras faz isso como ninguém. Ele consegue encontrar brechas nas regras e se o RPG não fosse um jogo, essa pessoa seria digna de aplausos. Mas, espera aí! O RPG é um jogo! O advogado de regras que se cale e deixe o Mestre narrar a situação da melhor maneira para a cena, e não haverá problema algum se uma ou mais regras forem modificadas em prol da diversão.

Nós, os DRAGÕES IMPETUOSOS limamos qualquer jogador que tenta ser um
advogado de regras, pois essa pessoa vai com certeza perder horas de jogo discutindo detalhes banais, como por exemplo: O que acontece com os meteoros depois que eles são lançados com a magia "Chuva de Meteoros"? Somente o Mestre pode decidir sobre isso, uma vez que a regra não menciona nada neste caso. É claro que esse "mala" vai querer usar telecinésie nos meteoros e lançá-los de volta para causar o mesmo dano em seus inimigos, criando assim um "macete" ridículo. Mas cabe ao mestre calar ou se necessário convidar esse indivíduo chato e deselegante a se retirar.

Fica a dica dos DRAGÕES IMPETUOSOS: Mestre, caso você ache por exemplo  que um determinado "componente material" não se aplica a magia escolhida pelo jogador, simplesmente modifique o componente ou exclua-o. Não deixe o advogado de regras mandar no seu jogo, pois ele sempre vai cobrar os componentes de outros jogadores, mas nunca vai se lembrar de diminuir a quantidade dos componentes que ele mesmo gastou. O jogo é para todos e todos devem se divertir igualmente com as regras expostas no livro (de quaisquer sistemas de jogo) e moldadas por você (mestre) e somente você poderá modificar as mesmas com o intuito de deixar o jogo cada vez melhor.
O Mestre é o líder do jogo. Faça valer essa liderança e coloque o advogado de regras em seu devido lugar que é de jogador e nada mais. Abraço a todos e que os advogados de regras não estejam com vocês.

DRAGÕES IMPETUOSOS

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Sucesso ou Diversão?

Caros companheiros de mesa, jogadores e mestres. Estamos aqui para discutir com vocês a diferença entre sucesso e diversão numa mesa de RPG. Acreditamos que essas duas coisas caminham separadamente e podem acontecer ao mesmo tempo. Como todos devem saber, não existem vencedores e perdedores em um jogo de RPG. Logo, concluímos que sucesso e diversão são duas coisas distintas e não são características exclusivas de vencedores. Ex: Um jogador pode vencer e mesmo assim não se divertir (não está gostando da trama, venceu a luta diferente da maneira que imaginou etc.)  Assim como um jogador pode perder e se divertir (teve certeza de que deu o seu melhor, contribuiu para uma ótima cena de interpretação etc.) O sucesso na mesa de jogo depende de vários fatores, inclusive de sorte na hora de lançar os dados. Os personagens podem ter sucesso em determinadas tarefas e falhar em outras, e muitas destas tarefas podem desencadear novas falhas e novos sucessos. O sucesso é portanto, uma questão de momento. Em certas ocasiões seu personagem será um vitorioso e em outras não. Sem esses momentos de emoção, não poderia haver diversão. A diversão é uma emoção que acontece nos jogadores e muitas vezes independe do sucesso de seus personagens. O RPG só existe se a diversão está presente, do contrário não haveria ânimo para interpretar, concentração para imaginar ou "cosmo" para rolar os dados e conseguir superar as dificuldades dentro do jogo. A diversão é a base do RPG e isso nunca vai mudar.
Infelizmente, nós os DRAGÕES IMPETUOSOS, bem como vários outros grupos de RPG, vez ou outra, nos deparamos com jogadores que confundem sucesso com diversão. Isso é um erro básico cometido principalmente por jogadores iniciantes e pode ser facilmente corrigido com maturidade e tempo. Esses jogadores acreditam e afirmam com palavras ou ações que não se divertem se seus personagens não conseguirem o sucesso esperado no jogo. Uma pena! Pois, o RPG é um sistema de jogo que desde seu início, foi criado com o intuito de unir e divertir um determinado grupo de pessoas e mesmo que a sorte esteja do lado do "mestre" e aquele "vilão" tenha sucesso em uma determinada cena, sempre haverá outra seção de jogo e novos rolamentos a serem feitos.    

Fica a dica dos DRAGÕES IMPETUOSOS: Mestre, converse com seus jogadores e tente encontrar dentre eles aqueles que possuem tendência a agir desta maneira. Use sua liderança e ganhe a confiança dos mesmos. Só assim, estes jogadores entenderão que a oportunidade de sucesso é de quem aproveita e que a sorte não é o fator definitivo para se divertir. Jogadores, animem-se, interpretem e saibam os limites de seus personagens. Só assim, vocês conseguirão se livrar de atitudes individualistas e aprenderão a se divertir até mesmo com o sucesso alheio. É realmente muito chato ter um jogador desanimado na mesa e por muitas vezes, esse desânimo passa para o extra-jogo alimentando outros sentimentos negativos que na pior das hipóteses pode até mesmo por fim a boas amizades fora da mesa de jogo. Um abraço a todos  e que suas mesas tenham sucesso e diversão!!!

DRAGÕES IMPETUOSOS